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Na Finlândia, o objetivo era ajudar crianças com dislexia: a condição, que leva à dificuldade de encadear letras para formar palavras, impede o desenvolvimento da leitura. Depois, a ferramenta chegou a ser adotada em mais de 20 países como auxiliar no processo de aprendizagem. Segundo os criadores, o app poderia ser utilizado, ainda, para crianças com dificuldades de aprendizagem ou com condições socioeconômicas difíceis.
Basicamente, o GraphoGame é um jogo educacional para estimular a aprendizagem e a leitura de maneira lúdica em crianças de 4 a 9 anos. Em cada fase, várias letras aparecem na tela do dispositivo e o som de uma delas é pronunciado em áudio. A criança precisa acertar qual letra corresponde àquele som. Quando acerta, ganha pontos. No fim de cada fase, é possível ver o índice de aproveitamento. As etapas ficam mais complexas à medida que a criança progride.
Segundo o MEC, a proposta é que ele apoie “os professores, em atividades de ensino remoto, e as famílias, no acompanhamento das crianças no processo de aquisição de habilidades de literacia”. Seu objetivo, então, era ser um instrumento adicional de aprendizagem, não uma política pública educacional.
A avaliação do app nas lojas de aplicativos é pouco superior a 4 (4,2 na
Aceleração da alfabetização
Durante o debate, o candidato à reeleição disse que a ferramenta permite concluir o processo de alfabetização em apenas seis meses e que o governo federal pretende ampliar seu uso. Até 2020, as diretrizes do MEC recomendavam que o ciclo de alfabetização ocorresse em três anos, nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Especialistas em educação apontam que o letramento infantil pode durar, em média, de três a quatro anos — a depender da metodologia.
Para a Associação Brasileira de Alfabetização (ABAlf), a ação está equivocada porque
Daniel Cara, professor e coordenador do curso de licenciaturas na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), o GraphoGame “é a maior picaretagem e irresponsabilidade que existe na alfabetização de crianças”.
Já Priscila Cruz, cofundadora e presidente-executiva do