Cresce em quase 142% o número de abordagens da Lei Seca em Belo Horizonte e na região metropolitana. De janeiro a julho deste ano, foram realizadas 17 operações integradas de combate à bebida ao volante, contra sete registradas no mesmo período do ano passado. Em média, são três blitzes por mês na capital e cidades vizinhas.
Esses números se referem apenas às ações conjuntas das forças de segurança e não incluem as fiscalizações diárias feitas pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal em outras rodovias do estado, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
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O maior número de autuações é de motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro. A negativa é considerada infração de trânsito, com multa de quase R$ 3 mil e suspensão da carteira de habilitação por um ano.
De acordo com a assessora de integração e operações de trânsito, Cristiane Aguiar Teixeira Marcolino, as blitzes têm caráter preventivo e educativo, além de repressivo.
“A operação não é simplesmente para multar. Ela tem um cunho de prevenção e de educação. Muitas vezes, o motorista que é parado e passa pelo teste reflete sobre os riscos. Já quem é flagrado, precisa repensar suas atitudes. A gente sabe que os acidentes de trânsito têm aumentado com o crescimento da frota, e nem sempre é um problema de sinalização ou de via, mas de conscientização do condutor”, explica.
Segundo ela, as operações verificam não apenas a presença de álcool, mas também a documentação do veículo e do motorista, além das condições físicas do automóvel.
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sob efeito de álcool é crime, com pena que pode variar de seis meses a três anos de prisão, além de multa e suspensão do direito de dirigir.