Pelo terceiro dia consecutivo, uma força-tarefa com 61 agentes atua no
A proximidade das chamas, somada à fumaça e à fuligem, levou o Hospital da Baleia a acionar um plano de contingência, impactando principalmente o atendimento a pacientes com câncer.
A operação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros e conta com apoio do Exército, brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e uma equipe da Polícia Civil. Duas aeronaves, incluindo um helicóptero da corporação, dão suporte às equipes terrestres.
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Segundo o tenente-coronel Heitor Mendonça, do Comando Especializado de Bombeiros, o incêndio se dividiu em três frentes. “Conseguimos confinar e extinguir duas linhas, incluindo a que ameaçava as instalações do Hospital da Baleia”, explicou.
As condições climáticas da manhã favoreceram o trabalho. “A umidade está mais alta e a expectativa é que a última linha seja confinada e extinta o quanto antes, para que possamos avançar para o rescaldo e o monitoramento”, acrescentou o oficial.
Impacto no hospital
A fumaça afetou sobretudo o centro de tratamento oncológico Antônio Mourão, prédio localizado em área mais alta do hospital. Por precaução, 45 sessões de quimioterapia foram suspensas na quarta-feira (1º) e reagendadas para quinta e sexta.
A superintendente da instituição, Lilian Katiusca, afirmou que a medida buscou proteger pacientes mais sensíveis. “Nossa preocupação era que eles sofressem algum prejuízo na saúde”, disse. O plano de contingência segue até sexta-feira, e a expectativa é que as atividades voltem ao normal na próxima semana.