A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que
A nota foi emitida na noite de sábado (4). Sendo assim, não há registros até o momento no estado.
No mesmo dia, havia sido comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde um caso em
O caso foi discutido com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox/MG), vinculado ao Serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), sendo então eliminado das notificações.
No Brasil
Até ontem, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrava
Desse total, 162 eram em São Paulo (14 confirmados, 148 em investigação), onde já houve duas mortes confirmadas. Além disso, o Rio Grande do Sul tinha dois casos suspeitos, em Porto Alegre e Santa Maria.
SES-MG encaminha orientação
Para ampliar a vigilância, a SES-MG encaminhou orientações às regionais de saúde, reforçando a necessidade de notificação imediata de qualquer suspeita.
“A SES-MG destaca que a intoxicação por metanol pode evoluir de forma rápida e causar consequências graves, como cegueira irreversível e risco de morte. Em situações suspeitas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e o início do tratamento nas primeiras seis horas após os sintomas são determinantes para salvar vidas”, acrescentou.
Atenção aos sintomas
Segundo a pasta, os primeiros sintomas de intoxicação podem surgir até seis horas após o consumo, como dor abdominal intensa, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, dificuldade para andar, taquicardia e pressão baixa.
Entre seis e 24 horas, podem aparecer sinais ainda mais graves, incluindo visão turva ou embaçada, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas, perda da visão das cores, convulsões e até coma.
O atendimento precoce é fundamental para preservar a vida.
“Para reduzir os riscos de intoxicação, a orientação é simples: adquirir bebidas apenas em locais de confiança, verificar sempre os lacres e rótulos e desconfiar de preços muito abaixo do mercado”, reforçou a secretaria.