O possível carro usado na
De acordo com o tenente Luís Alberto, do Batalhão de Polícia de Guardas, moradores desconfiaram da movimentação de dois veículos em uma rua sem saída. Pouco depois, ouviram um barulho e perceberam que um dos carros havia sido incendiado em uma trilha da região.
“Conseguimos identificar a placa, apesar dos danos. O modelo e a cor coincidem, e a dinâmica leva a crer que esse veículo foi utilizado no homicídio”, afirmou o militar.
O crime aconteceu no bairro Ermelinda, região Noroeste de Belo Horizonte. O corpo de Camila será velado a partir das 11h desta terça-feira (23), no Cemitério da Paz, no bairro Caiçara, onde também ocorrerá o sepultamento, às 14h.
A motivação ainda é incerta. Nas redes sociais, a advogada havia publicado recentemente um vídeo no qual dizia estar “em guerra”. Uma mulher citada por ela na gravação já foi ouvida de forma informal pela Polícia Civil.
Celular de Kamila foi encontrado a 8 km do local do crime
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O telefone foi encaminhado para o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde passará por perícia.
O crime
Kamila Cristina foi surpreendida por um atirador que desceu de um Kia Cerato enquanto na direção de um veículo Fiorino de sua propriedade, na Rua Otaviano Fabri. O autor dos disparos desceu armado do carro no lado do carona e iniciou os disparos, que continuam mesmo com a advogada no chão.
Na sequência, o assassino pegou um objeto e entrou no carro, que fugiu no sentido do Anel Rodoviário. Câmeras de segurança registraram o momento do crime.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso.