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Cemig mobiliza equipes após apagões em vários bairros de BH causados por vendaval

Cemig registra postes quebrados e cabos rompidos após chuva com rajadas e queda de árvores; ventos chegaram a 95 km/h, segundo a Defesa Civil

Moradores relatam casas alagadas e carros atingidos e cobram manutenção da Prefeitura de BH

Profissionais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) estão mobilizados, na manhã desta terça-feira (23), após ocorrências de falta de energia em diversos bairros de Belo Horizonte, principalmente Pampulha, Noroeste e Nordeste. O número exato de áreas afetadas não foi informado pela companhia.

Devido à intensidade da chuva e dos ventos, que chegaram a 95 km/h, houve queda de árvores e, sobretudo, de objetos arremessados contra a rede elétrica, como partes de telhados e galhos.

“Esses impactos resultaram na quebra de postes, curtos-circuitos e rompimentos de cabos, situações que estão sendo priorizadas pelas equipes”, informou a Cemig.

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Segundo o Climatempo, a frente fria associada a um ciclone extratropical provocou o vendaval. Belo Horizonte registrou a quarta rajada mais forte do país no período entre 14h e 22h dessa segunda-feira (22), empatada com Piracicaba (SP). A maior velocidade, nesse período, foi em Bragança Paulista (SP), com 99 km/h.

De acordo com a BHTrans, a capital amanheceu com 27 semáforos com problemas.

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O vento forte também provocou estragos na Vila Fazendinha, no Aglomerado da Serra, região Centro-Sul. O telhado de um conjunto de prédios residenciais foi destruído, dois postes caíram e fios de energia se romperam.

Barreiro registra maior volume

De acordo com a Defesa Civil, além do vendaval, o Barreiro acumulou 17,5 milímetros de chuva em apenas 12 horas, o equivalente a 35,6% da média histórica de setembro. A média mensal é de 49,2 mm. Só no Barreiro, o volume acumulado até as 6h desta terça já chegou a 20,2 mm (41,1% da média).

Além do Barreiro, as regionais Oeste (7,6 mm), Centro-Sul (7,2 mm) e Noroeste (5,8 mm) foram as mais atingidas.

No acumulado de setembro, depois do Barreiro, os maiores volumes foram registrados na Oeste (11,2 mm), Pampulha (9,6 mm) e Noroeste (8,8 mm).

Na Região Metropolitana

Segundo a Cemig, na Região Metropolitana também há registros de falta de energia, com maior concentração em Ribeirão das Neves e Santa Luzia.

Em Contagem e Betim, o número de ocorrências é maior, mas sem grandes blocos desligados.

“Em outras regiões da capital, há registros de falta de energia de forma pulverizada e igualmente sem grandes blocos desligados”, informou a companhia.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.