A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta segunda-feira (19) que ratificou a prisão em flagrante de João Brito Sá, de 23,
“A PCMG esclarece que a ocorrência foi recebida, por meio da Central Estadual do Plantão Digital, onde a Autoridade Policial, após análise dos fatos, ratificou a prisão em flagrante delito do homem, de 23 anos, pelos crimes de homicídio qualificado e maus-tratos a animais”, informa nota da PM.
A PC reforçou ainda que o suspeito foi direcionado para atendimento médico, ‘ficando sob escolta policial. A investigação prossegue, a fim de elucidar os fatos”.
Tiro e arma de choque
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Após o crime, João saiu de casa sem roupa, mas foi alcançado por policiais militares na rua, mas resistiu. O BO descreve que, após matar o pai, João Brito tentou invadir uma igreja Batista.
Os militares chegaram ao local e encontraram o suspeito agressivo. Conforme o BO, ele avançou na direção de um
Mesmo baleado, continuou caminhando na direção do cabo, que efetuou três com arma de impulso elétrico. João remove os dardos do impulso elétrico e continua tentando agredir os militares. Somente novos disparos com arma de choque, o suspeito conseguiu ser imobilizado.
Ele foi algemado e encaminhado para o bloco cirúrgico com estado de saúde considerado estável.
Problemas psiquiátricos
Vizinhos da família relataram que João sofria de problemas psiquiátricos, fazia uso de drogas e ‘já bateu no pai dele várias vezes’. Quando ele agredia, era levado para o Cersam (Centro de Referência em Saúde Mental), ficava alguns dias e depois voltava. Ele também agredia a mãe.
Um vizinho contou que, anos atrás, quando tentava ajudar a mãe de João, ele o chutou, deixando um “ovo” na canela.
No local do crime, a equipe do DHPP apreendeu um caderno com desenhos do suspeito que “sugeriam rituais macabros”. Entre as ilustrações está uma de um homem todo acorrentado.
A comunidade descreve o pai como uma pessoa boa e tem medo de o filho voltar a morar no endereço. “A gente não vai querer que ele fique aqui, porque pode acontecer com outra pessoa.”, disse um vizinho que não será identificado.