Febre nas redes sociais, os bebês reborn têm conquistado cada vez mais admiradores no país, tanto entre crianças quanto adultos, devido ao alto nível de realismo e detalhes artesanais. Em uma loja do Barreiro, uma das regiões mais movimentadas de Belo Horizonte, é possível encontrá-los. O custo varia entre R$ 500 e R$ 4 mil.
A artesã Micheline Braga, criadora de bebês reborn, confirma o aumento na demanda. Ela explica que a produção de um bebê reborn é um processo artesanal que envolve tempo e técnica. A confecção passa por três etapas.
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“A primeira é a pintura, onde o bebê, que inicialmente vem desmontado e branco, recebe diversas camadas de tinta para simular a pele, incluindo detalhes como veias, marquinhas de vacina e marquinhas de frio”, contou.
A segunda etapa é o enraizamento do cabelo. “Este processo é todo feito na agulha, introduzindo fio a fio e pode levar de 3 a 14 horas para ser concluído”, explicou. O valor elevado do bebê reborn é justificado pelos materiais utilizados e, principalmente, pelo tempo e trabalho investido na confecção.
“Enraizar o cabelo, por exemplo, pode consumir de 2 a 14 horas de trabalho minucioso na agulha. É um processo lento que agrega muito valor, tornando o investimento”, disse. Sendo assim,
Para atender à demanda crescente, os artesãos procuram intensificar a produção no primeiro semestre. A artesã Micheline Braga parece estar tendo muito sucesso nesse mercado, descrito como uma “febre danada” onde ela está “nadando de braçada”.