A síndica profissional que administra o condomínio onde
Em entrevista à Itatiaia, Raquel Perpétuo Moreira afirmou que, na manhã de hoje, a avó paterna da criança a procurou para alertar que não conseguia falar com a mãe de sua neta.
Raquel afirmou que a mulher a relatou que a avó materna e a mãe da criança sofriam de depressão.
“A preocupação dela era justamente essa: que ela não estava conseguindo falar com a mãe desde domingo e que mãe e a avó sofriam de depressão. E, como a criança havia feito uma cirurgia há pouco tempo e não estava bem de saúde, ela estava muito preocupada”, disse.
A avó paterna chegou a ir ao condomínio, localizado no bairro Barro Preto, regional Centro-Sul da capital mineira, mas não conseguiu notícias da família.
Após contato da parente, a
“A vizinha ao lado veio ao meu encontro e comentou que, desde domingo, ela não ouvia a criança, que é ‘especial’, chorando. Ela disse que também não ouvia os latidos dos cachorros”, detalhou.
Raquel, então, acionou a Polícia Militar, que foi ao local e encontrou o corpo das vítimas.
“Antes de abrir a porta, a gente sentia o mau cheiro, mas depois que abriu, a gente percebeu que o carvão estava maquiando um pouco o cheiro dos corpos. Depois que abriu, que a gente conseguiu sentir o cheiro de podre”, relatou.
Por ser síndica externa, ela disse que não conhecia a família. “Também porque eram inquilinos, né? Os proprietários frequentam mais assembleias, então a gente acaba se encontrando mais”, afirmou.
O caso
Avó, mãe, neta e quatro cachorros foram
As vítimas foram identificadas como Cristiana Antonini, de 66 anos, Daniela Antonini, 40, e Giovanna Antonini, 2.
O caso aconteceu em um condomínio localizado na Rua Mato Grosso, bairro Barro Preto, regional Centro-Sul da capital mineira. Os corpos foram localizados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) após chamado de vizinhos.
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