A Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva de Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, de 38 anos, acusado de matar a esposa Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40. O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (1°), em uma pousada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.
Ele foi preso em Curvelo, na Região Central de Minas, horas depois do crime.
O documento, assinado pelo juiz José Xavier Magalhães Brandão no último sábado (3), diz que ''as circunstâncias do crime são extremamente graves, indicando uso de extrema violência em face da vítima, que foi golpeada na nuca com um facão, tudo a revelar a periculosidade do agente e o risco gerado pelo estado de liberdade dele, o que coloca em risco a ordem pública’’.
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Assassinato durante festa
Segundo informações da polícia, Arthur e Fernanda moravam no local onde aconteceu o crime, que funciona como uma pousada. O casamento estaria em uma fase ruim, mas o casal teria se reconciliado recentemente. A pousada é de propriedade de parentes do suspeito, que estavam fazendo uma confraternização durante o feriado.
Não existem relatos de desavenças do casal durante a festa.
No final da tarde da última quinta, o suspeito se deitou e adormeceu, deixando a companheira conversando com os demais participantes da confraternização. Horas depois, Arthur saiu do quarto e, armado com um facão, partiu para cima da companheira, desferindo diversos golpes em sua nuca e pescoço.
Fernanda morreu no local. Com medo, os demais participantes da festa teriam se escondido em um quarto da pousada.
Fuga e prisão
Arthur deixou o local após o crime, fugindo em um carro modelo GM Opala de cor bege. Ele seguiu sentido BR-040, tomando em seguida o caminho da BR-135, sentido Vale do Jequitinhonha.
A polícia foi avisada e, horas depois, o serviço de inteligência conseguiu encontrar o veículo nas proximidades da cidade de Curvelo.
O homem foi preso em flagrante e permaneceu em silêncio. Militares do 42º Batalhão de Curvelo e do 49º Batalhão, da capital, registraram a ocorrência, que seguiu para a Polícia Civil.
A reportagem tenta contato com a defesa Arthur Henrique Franco Ribeiro. O espaço está aberto caso queira se manifestar.