A prefeitura de Belo Horizonte divulgou nesta terça-feira (29) o nome de oito startups que irão fazer parte da segunda etapa do programa PBH Inova, uma iniciativa que visa resolver problemas da gestão pública e efetivar os serviços ofertados pelo município.
O prefeito da capital mineira,
Álvaro Damião (União Brasil), afirmou que espera que as startups ajudem a sanar desafios na área da saúde, segurança e também na mobilidade urbana.
“
Antes da pessoa sair para procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou um Centro de Saúde, quero que a pessoa seja atendida na casa dela para evitar até que ela precise se deslocar. Preciso de uma tecnologia para isso. Preciso melhorar o trânsito de BH com semáforos inteligentes. Câmeras inteligentes que mostrem quem é que está andando pela cidade. Preciso diminuir a violência, principalmente no Centro da capital. Para isso preciso de inteligência e as startups vão fornecer isso”.
— explicou Damião.
Segundo o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Adriano Faria, a seleção das startups foi feita com base em problemas propostos para os grupos de trabalho. Os que conseguiram resolver da forma mais adequada foram selecionados. “Elas [startups] receberam o recurso e estão, nesse momento, produzindo uma POC, que é uma prova de conceito. Elas têm três meses para apresentar ao município. Dessas oito, quatro serão selecionadas para a próxima fase”, detalhou.
As empresas selecionadas irão receber até R$ 255 mil para cada um dos cinco desafios propostos pela prefeitura.
Ao todo, foram 22 startups inscritas no programa.
O PBH Inova, lançado em 2024, é baseado no
Marco Legal das Startups,
projeto que veio da Câmara Municipal (CMBH) e foi sancionado pela prefeitura. O texto, de autoria da vereadora
Marcela Trópia (Novo) e assinado por outros 21 parlamentares, propõe medidas para estimular atividades de ciência, tecnologia e inovação na capital. O objetivo é fomentar a inovação, aumentar a produtividade e modernizar a economia local.
