A Prefeitura de Belo Horizonte começou, na manhã desta terça-feira (11), a
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, dentro do circuito oficial da festa, os ambulantes só podem vender cervejas da
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O circuito é composto por dez trechos que passam, por exemplo, pelas avenidas Amazonas, Andradas, Álvares Cabral e Assis Chateaubriand. Veja os endereços completos:
Vale lembrar que a restrição só é válida para os trechos citados. Os ambulantes podem vender cervejas de outras marcas, como Amstel, Heineken e Petra, fora destes pontos.
Durante a reunião de treinamento dos ambulantes, o representante ainda informou que a fiscalização só acontecerá nesses trechos. Caso um ambulante seja pego vendendo outra cerveja que não seja do patrocinador, será notificado a se retirar da área. Se o ambulante se negar, a Polícia Militar e a Guarda Municipal podem ser acionadas.
Será possível vender outras bebidas, como Xeque Mate?
Em entrevista à Itatiaia, Adjailson Severo, presidente da Associação dos Trabalhadores Ambulantes de BH, afirmou que a única restrição de venda será sobre a cerveja.
“As outras bebidas, como Xeque Mate, Chá de Cana e Lambe Lambe, poderão ser comercializadas tranquilamente. Isso foi discutido em uma reunião com a Associação dos Trabalhadores Ambulantes, a Belotur e a Ambev”, esclareceu.
Em nota, a PBH confirmou que a restrição só é válida para as cervejas da Ambev.
“Cabe esclarecer que essa exclusividade refere-se somente à comercialização de cervejas, que devem ser das marcas Brahma, Skol, Antarctica, Budweiser, Spaten, Stella Artois, Patagonia, Corona, entre outras da Ambev. A determinação não se aplica a outros tipos de bebidas alcóolicas ou não, como refrigerante, suco e água”, disse.
Ambulantes que já tinham estoque são pegos de surpresa
A notícia pegou de surpresa muitos ambulantes que já vinham se preparando para o Carnaval. É o caso de Joyce Cristina de Sales Alves Gonçalves, de 27 anos. Ela conta que trabalha no Carnaval de BH há cinco anos e que nunca havia visto tal restrição.
“Em momento nenhum eles avisaram a gente (que não poderia vender outras bebidas). Só falaram na última hora, lá dentro na palestra. E agora? Como ficam as mercadorias que a gente já comprou para o Carnaval? Não concordamos com isso e nem assinamos nada”, reclama.
Carla Fabrizia, 53 anos, também já havia comprado um estoque da cerveja Heineken e teme ficar no prejuízo.
“A notícia não é nada agradável. Eu mesma investi muito na Heineken, R$ 2.100 em 30 fardos. É muito complicado! Vou tentar trocar por outra, mesmo assim meu prejuízo vai ser grande. A determinação é a pior possível!”, desabafa.