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Número de mortos do acidente com ônibus em Teófilo Otoni (MG) pode mudar; entenda

Polícia Civil de Minas Gerais contabiliza 41 corpos que foram transferidos para o Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR) de Belo Horizonte

Polícia Civil de Minas Gerais realizou nova coletiva de imprensa nesta quinta-feira (26)

O número de mortos da tragédia com ônibus em Teófilo Otoni no último sábado (21) pode mudar. A informação foi dada em coletiva de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais nesta quinta-feira (26).

Até o momento a PC contabiliza 41 óbitos. Os corpos foram transferidos para o Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR) de Belo Horizonte para realização do trabalhado de identificação e liberação para os familiares.

No entanto, a Emtram - empresa responsável pelo ônibus - informou que havia 45 ocupantes, sendo 44 passageiros e o motorista. Foram confirmados seis sobreviventes do acidente na BR-116 na madrugada de sábado (21). Com isso, o número de mortos, segundo a empresa, seria 39.

O perito criminal Felipe Dapieve explicou a ‘divergência dos números’.

‘A polícia está trabalhando com 41 porque foi o número de sacos mortuários que chegaram (ao IML) em Belo Horizonte’, afirma.

Dapieve também informou que a polícia não descarta que o número de óbitos possa cair para 39, devido ao grau de carbonização dos corpos. ‘Nós precisamos terminar as análises para chegar ao número final o mais rápido possível’, concluiu o perito.

Dos corpos que chegaram ao IML, 16 já foram identificados, 14 liberados para as famílias.

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Coleta de DNA dos familiares

A PC orienta que os familiares da vítimas façam a coleta do DNA - material genético - em qualquer IML ou Posto Médico Legal (PML) para auxiliar nos trabalhos de análise e identificação.

Como as vítimas foram carbonizadas, o material genético é uma alternativa para agilizar o trabalho de liberação.

O acidente

O acidente envolvendo um ônibus, um uma carreta e um carro na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri de Minas, é a maior tragédia em rodovias federais desde 2008, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O ônibus que vinha de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, pegou fogo após a colisão na madrugada deste sábado (21), por volta de 3h.

A principal linha de investigação da Polícia Civil é de que o acidente foi causado pela pedra de granito que se soltou da carreta — a pedra só foi removida da rodovia na segunda (23).

A Polícia Civil disponibilizou um telefone para oferecer acolhimento e instruções aos familiares sobre o processo de identificação: (31) 3379-5059.

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* Com informações de Thiago Cardoso, da Rádio 98 FM Teófilo Otoni


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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde