O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou, nesta quinta-feira (29), o casal preso por
O documento assinado pelo promotor de Justiça Christiano Gonzaga, da 1ª Promotoria de Justiça de Sabará, pede para que a Justiça condene o pai e a mãe das bebês pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a denúncia, foi a mãe quem assassinou as filhas e o pai foi o responsável por ocultar o cadáver das duas. As bebês foram mortas em dias diferentes e os corpos delas ainda não foram encontrados.
O primeiro crime aconteceu no dia 29 de julho de 2023. A mãe, irritada com o choro da filha, asfixiou a bebê, sem que o pai fizesse nada para impedir. No dia seguinte, o homem levou o corpo da criança até o Parque dos Bandeirantes, na divisa entre Belo Horizonte, Contagem e Betim, e o enterrou à beira da linha férrea.
O segundo crime aconteceu em 13 de agosto. Oito dias de assassinar a filha, a mãe atacou a criança, que vinha tendo episódios de choro intenso. Conforme depoimentos, a mulher sacudiu a bebê com violência, fazendo com que a menina desmaiasse. A filha foi, então, abandonada em casa e morreu. Os pais enterraram o cadáver da bebê em um local próximo a BR-381, em Ibirité, também na Grande BH.
A denúncia pede para que o casal seja condenado por homicídio qualificado, com os agravantes de motivo fútil, emprego de meio cruel, sem possibilidade de defesa e contra criança abaixo de 14 anos. No segundo homicídio, também há o qualificador de tortura. O MP também incluiu o crime de ocultação de cadáver em ambos os crimes.
Ainda de acordo com o MP, as gêmeas nasceram prematuramente e precisaram ficar internadas por um mês. Os pais eram omissos com a saúde das bebês, deixando de comparecer ás consultas médicas agendadas nos primeiros meses de vida.
