Os seis presos suspeitos de envolvimento na morte da mulher que foi encontrada morta nesta terça-feira (27) dentro de uma cisterna na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, fizeram um churrasco dois dias após o desaparecimento da vítima. Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, não era vista desde sexta (23), depois que deixou a filha na escola.
Seis pessoas foram presas nesta segunda. São elas: a madrasta de Magna, quatro filhos dessa madrasta e a namorada de uma dessas filhas. A Itatiaia apurou com a Polícia Civil que o crime teria sido cometido após Magna descobrir que a madrasta estava usando o nome do companheiro dela (pai de Magna) para pegar empréstimos. O homem é mentalmente incapaz. Pelo menos R$ 9 mil foram usados em apostas no ‘Jogo do Tigrinho’. Até a casa do homem teria sido colocada no nome da madrasta de Magna.
Após deixar a filha na escola, Magna teria recebido uma ligação de um dos filhos da madrasta e voltado para a casa do pai, de onde nunca mais saiu. A vítima teria sido morta na sexta (23) pela madrasta e um de seus filhos dela, enquanto os outros suspeitos ajudaram a ocultar o corpo na cisterna.
No domingo (25), dois dias após o suposto desaparecimento de Magna, os suspeitos fizeram um churrasco. A situação causou estranheza aos vizinhos, já que a mulher já estava sendo procurada pela Polícia Civil e, mesmo com o desaparecimento de uma parente, a família realizou uma festa com música alta e barulho.
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Na segunda (26), a Itatiaia conversou com Tiago Arlei Alves, de 22 anos, que é casado com Magna há cinco anos e disse que a esposa é ‘uma mãe preocupada e atenta’. Ainda conforme Tiago, nas últimas conversas com a companheira, ela não demostrou nenhuma estranheza. “A gente estava conversando em mensagem de texto uma coisa particular da nossa filha. E a última mensagem que ela me mandou foi ‘obrigado’ às 15h41. Ela não ressaltou nada de diferente que possa levar alguma pista”, contou.
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