O tratamento de tumores cancerígenos na coluna é avançado em Belo Horizonte e em Minas Gerais com um todo. Embora esteja no padrão do que é feito na Europa e nos Estados Unidos, o processo ainda esbarra na burocracia de autorização por parte dos planos de saúde, sobretudo por ser composto de etapas de preços elevados. Essa foi uma das discussões e conclusões da segunda edição Simpósio Internacional de Coluna Vertebral, realizado pelo Instituto Orizonti no auditório do Hospital Orizonti, no Bairro Mangabeiras, em BH.
O evento, que teve finalização na manhã deste sábado (18), reuniu especialistas renomados de todo o mundo para discutir as formas de tratamento, as tecnologias aplicadas no
“A gente tem toda tecnologia, a gente dispõe de tratamento e médicos preparados, e a eficiência da autorização realmente é precária, é difícil, e por isso a dificuldade no tratamento dos nossos pacientes”, disse o médico José Augusto Malheiros Santos Filho, coordenador da Equipe de Neurocirurgia do Instituto Orizonti, ao comentar o cenário do combate aos tumores cancerígenos em BH.
Os tumores na coluna vertebral, na maioria das vezes, se dão por lesões fora da coluna. Apesar disso, a metástase, que é a disseminação do câncer por outras partes do corpo. faz com que as células cancerígenas cheguem a essa região do corpo.
“Por exemplo: câncer de mama, câncer de próstata e câncer de pulmão que acometem a coluna. Esse impacto na coluna é o que mais interfere na qualidade de vida do paciente”, completou José Augusto Filho
O coordenador da Equipe de Neurocirurgia do Instituto Orizonti explicou que já existem vacinas contra o câncer na coluna, ,mas apontou entraves na busca pelos imunizantes.
“A vacina é promissora e tem sucesso nas intervenções malignas. O problema é que ela é muito cara. Custa R$ 2 milhões ou R$ 3 milhões”, apontou.
Simpósio Internacional de Coluna Vertebral aconteceu no Hospital Orizonti, em BH