Três professores da rede estadual de educação de Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata, morreram na noite dessa terça-feira (19) em uma batida frontal entre dois carros na BR-267, próximo ao bairro Igrejinha. Os ocupantes do outro veículo foram encarcerados.
As vítimas são Drielly Cunha, de 26 anos, Roberto Costa, de 32 anos, e João de Almeida, de 37 anos.
Segundo as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além das três mortes, outras quatro pessoas ficaram feridas.
O grupo de professores voltava de uma noite de trabalho na escola, quando ocorreu o acidente. Ainda não foi informada a dinâmica do fato que será investigado pela Polícia Civil de MG.
Educação de luto
A Sec. de Educação do Governo de Minas Gerais decretou luto e a atividade das escolas onde professores atuavam foram suspensas.
Os docentes voltavam de uma unidade da escola no bairro Valadares, na zona rural de Juiz de Fora (MG), há cerca de 30 km do Centro, no momento do acidente.
O carro ainda era ocupado por outros dois professores, que sobreviveram a batida.
Uma delas saiu ilesa e o outro, de 26 anos, foi socorrido com ferimento no supercílio, dor lombar, dor no joelho e com deslocamento de patela.
No outro veículo, um homem de 64 anos e uma mulher de 56 anos ficaram feridos. O primeiro sofreu uma fratura na perna esquerda e um ferimento na cabeça, enquanto a segunda apresentou dor abdominal e dor lombar.
Eles foram encarcerados e encaminhados para o Hospital de Pronto Socorro. O casal tem quadro estável e estão sobre cuidados médicos
De acordo com informações preliminares da PRF, a colisão frontal ocorreu após uma ultrapassagem proibida. No entanto, não foi informado qual dos veículos teria feito a manobra.
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), lamentou a fatalidade.
“A Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Juiz de Fora, responsável pela coordenação das escolas da região, está acompanhando a situação e prestando todo apoio aos familiares dos servidores e à comunidade escolar”, disse em comunicado.
O Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG), também emitiu uma nota de pesar pela tragédia e revelou a relação de um dos professores com a instituição.
“Uma das vítimas, Driely, fez parte durante dois anos do Laboratório de História da Arte da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Um de seus projetos foi a identificação do quadro ‘Nu Masculino’, do Museu Mariano Procópio, e que hoje, devido a sua pesquisa, foi possível identificar que um dos autores da obra é Eliseu Visconti”, informou o museu.
