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Trânsito em BH: especialista explica caos no tráfego da capital nesta segunda-feira (11)

Capital mineira apresentou vários pontos de lentidão na manhã desta segunda-feira (11)

Trânsito complicado na manhã desta segunda-feira (11)

O trânsito de Belo Horizonte apresentou vários pontos de retenção na manhã desta segunda-feira (11) e complicou a vida do motorista. Um das regiões que apresentou maior lentidão foi a Centro-Sul, onde motoristas enfrentam quilômetros de congestionamento até o trevo do BH Shopping, na BR-356, na avenida Raja Gabaglia e na avenida Nossa Senhora do Carmo.

Para o especialista em trânsito Silvestre de Andrade, o trânsito desta segunda pode ser efeito do início do mês de março, com retorno das atividades usuais dos cidadãos. “Entramos em março e, normalmente, todas as atividades, incluindo universidades e escolas, retornam. As pessoas precisam se deslocar. Dizem que, no Brasil, tudo começa a funcionar depois do Carnaval e podemos estar vendo esse efeito”, explica o especialista.

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“Uma possibilidade é essa, de aumento do fluxo neste momento porque a cidade está retornando ao seu ritmo natura. Infelizmente, esse é o normal e não o excepcional”, conclui Silvestre.

Problemas nas vias

Além disso, Silvestre indica que ocorrências inesperadas também têm impacto importante no trânsito. Um exemplo é a cratera do bairro Belvedere, que surgiu na última semana, o i ncidente do ônibus estagnado no trevo do BH Shopping e o acidente envolvendo uma moto e caminhonete na BR-365 nesta manhã.

“Quando você tem qualquer problema, principalmente nas vias principais, como um veículo quebrado, isso acaba causando grandes problemas, em especial nos horários de pico. Você perde uma faixa e o congestionamento se espalha”, afirma Silvestre.

“Esses problemas todos, se você fecha uma via, pronto. Você obriga que as pessoas passem por outros lugares, o que carrega o trânsito. O Belvedere é uma região importante, muito adensado. Ali é caminho para regiões de alta densidade. Mudando a rota, você distribui o problema, mas para vias que já estão carregadas também”, conclui o especialista.

*Sob supervisão de Lucas Borges

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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia