Os organizadores da etapa de Belo Horizonte a Stock Car projetam a injeção de R$ 1 bilhão na economia da cidade ao final das cinco edições da prova que estão previstas para acontecer na cidade. Nesta sexta-feira (1°), representantes do grupo responsável pelo evento se reuniram com representantes de entidades comerciais e de serviços de BH para detalhar os efeitos econômicos da corrida.
A reunião, ocorrida na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), aconteceu em meio a protestos de grupos que temem os impactos da prova para a cidade.
Sérgio Sette Câmara, organizador da prova afirmou que, dentro da arrecadação de R$ 1 bilhão,
“Quantas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e creches a prefeitura não vai poder fazer com esse dinheiro?”, disse Sette Câmara.
Lideranças dos setores de serviços dizem que a prova vai movimentar setores como hotelaria e turismo, além de restaurantes e bares. Há, ainda, expectativa por aquecimento dos lucros de profissionais como os taxistas.
“Como em todos os eventos que acontecem, alguns setores da economia se beneficiam diretamente. Outros, indiretamente. Prezamos muito pelo bom giro econômico que acontece na cidade”, disse Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL-BH e do Sebrae Minas.
Cartões-postais
“Aquelas imagens (da Pampulha) vendem Belo Horizonte para todo o Brasil e para o mundo. O objetivo é mostrar nossa cidade e fazer com que muitas pessoas venham para cá com o objetivo de conhecer (BH)”, reforçou Sette Câmara.
Nos cálculos dos responsáveis pela etapa belo-horizontina da Stock Car, o complexo montado para os treinos e a corrida deve receber cerca de 30 mil pessoas em cada um dos quatro dias de evento. A expectativa é que parte considerável dessa fatia seja formada por turistas.
‘Eterno’
De acordo com Marcelo Souza e Silva, embora o acordo inicial preveja a realização de cinco edições da prova, o empresariado deseja que o evento seja “eterno”. Ele afirma que BH tem se tornado “referência” no que tange a alguns eventos, como Natal, réveillon e Carnaval e não vê impedimentos para que o mesmo ocorra com a Stock Car. “Estamos dando o apoio do setor produtivo para que o evento ocorra. Não é um evento pontual. A Stock Car será neste ano e nos próximos quatro anos”, lembrou.
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