O sargento da Polícia Militar,
Por conta do quadro de saúde irreversível, o policial baleado em BH já passa pelos procedimentos que vão diagnosticar ou não a morte cerebral no militar. Confira abaixo o que é morte cerebral e quais são os exames realizados para confirmar esse quadro.
O que é morte cerebral?
A morte encefálica ou cerebral é a parada completa ou irreversível de todas as funções do cérebro. Ou seja, por conta de um ferimento cerebral greve, o sangue que vem do corpo e é bloqueado antes de chegar ao cérebro, causando a ‘morte’ do órgão. A morte cerebral é permanente e irreversível.
Qual o protocolo para confirmar a morte cerebral?
O paciente com suspeita de morte cerebral passa por vários exames médicos para confirmar ou descartar a condição. Estes testes incluem exames clínicos para mostrar que a pessoa não tem mais reflexos cerebrais nem pode mais respirar por si próprio. Em alguns casos, os testes são repetidos para confirmação.
Outro teste que pode ser realizado é o exame do fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou um eletroencefalograma. Estes testes confirmam ou descartam a ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Neste caso, a pessoa pode apresentar reflexos ou contrações musculares mesmo com o cérebro morto.
O que acontece após a morte cerebral?
O horário da confirmação da morte cerebral passa a ser o horário em que o paciente é declarado legalmente morto, constando no atestado de óbito. Neste momento, profissionais de saúde conversam com a família sobre as decisões que podem ser feitas, como a remoção do ventilador que mantém o coração batendo ou a doação de órgãos.
Coma ou morte cerebral?
A principal diferença entre coma e morte cerebral é que um paciente em coma é considerado vivo, pode respirar sem o ventilador e ter atividade cerebral no cérebro, assim como fluxo sanguíneo.
Sargento baleado
A
Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, é apontado como o responsável por disparar várias vezes à queima roupa contra a cabeça do sargento da Polícia Militar, Roger Dias da Cunha, na última sexta-feira, no bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte.
O Sargento Dias passou por duas cirurgias assim que foi socorrido ao Hospital João XXIII - uma para conter a pressão intracraniana e outra para conter o sangramento na perna, pois a bala atingiu uma artéria. No entanto, segundo a PM, o quadro dele é gravíssimo e irreversível. O PM é casado e tem uma filha de apenas cinco meses.
Welbert tem 18 boletins de ocorrência registrados contra ele, por crimes como roubo, ameaça e tráfico de drogas. O Ministério Público foi contra a saída dele do sistema prisional, mas o benefício foi concedido pela juíza da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy.
A juíza justificou sua decisão com base no atestado de conduta carcerária e disse que Welbert não havia cometido nenhuma falta grave, embora o Ministério Público tivesse apontado o episódio do furto de veículo. O MPMG recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça e não recebeu nenhum retorno.
A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) emitiu, neste domingo (7), comunicado em que disse ser “lamentável” vincular o ataque a tiros ao policial militar Roger Dias da Cunha à decisão que concedeu o benefício da saída temporária ao suspeito do crime. Segundo a entidade, o caso reflete problemas como a desigualdade social e a existência de uma sociedade “cada vez mais violenta”.
Prisão mantida
Neste domingo (7), Welbert de Souza Fagundes e outro suspeito de participação no crime, Geovanni Faria de Carvalho, de 34,
(Com informações de Ministério da Saúde)