A interdição da mina de Fábrica Nova, relevada na segunda (13) pela Itatiaia, deixou apreensiva a população de Santa Rita Durão, distrito de Mariana que
O bairro do Campo (ou Campinho) fica um pouco mais afastado do Centro da Cidade. Para chegar nele, é preciso passar pela bela Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré e pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário, um templo religioso centenário e não muito conservado, que quase “marca” a entrada do bairro.
No bairro simples, moram cerca de 200 pessoas. As casas são humildes, muitas delas sem acabamento ou ainda em construção. As ruas são estreitas e, em muitos momentos, é preciso “negociar” com o motorista que vem em sentido contrário para poder passar. O bairro se forma em torno do campo de lazer, onde boa parte dos moradores se encontram para os momentos de descontração.
A Agência Nacional de Mineração
Campinho
No bairro, assim como em boa parte do distrito, a maior parte dos moradores trabalha para a Vale ou para empresas terceirizadas pela mineradora. Por isso, muitas evitam falar sobre o assunto e, principalmente, dar entrevistas. Essa constatação sobre o mercado de emprego na região é confirmada por Jean Roberto da Costa Júnior, presidente da Associação de Moradores de Santa Rita Durão.
“Santa Rita vive em torno da mineração há 40 anos. Antigamente era a Belgo, hoje é Vale e Samarco. Antes disso, era o carvão. Se não fosse isso, o desemprego seria enorme.”