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O empresário Robson Martins Rodrigues, de 38 anos, entrou com o processo na 2ª Vara Cível de Passos pedindo que o prêmio de R$ 22 milhões fosse bloqueado com urgência “até a solução da controvérsia”. O empresário argumenta ter direito a uma parte do prêmio, já que fazia parte do grupo de bolão desde 2019 e, segundo ele, havia um acordo para que ele sempre fosse colocado nas apostas, mesmo que não fizesse o pagamento da cota na hora: “posteriormente, acertaria o valor devido”, afirma o empresário na ação.
A juíza Aline Martins Stoianov negou o pedido do empresário na última quarta (20), que não teria direito ao prêmio: “habitualmente, os jogos de apostas são efetuados mediante pagamento prévio [...]. Embora o autor assevere que mantém combinada a possibilidade que o valor seja posteriormente acertado e esta dinâmica seja habitual, a prova apresentada não é suficiente”.
A prova em questão é uma planilha do bolão da Quina. No documento, aparecem 40 participantes. O nome do empresário aparece em separado, mostrando um débito de R$ 30,00 com o bolão, o que demonstraria que ele não estava participando daquela aposta.
Mais uma derrota
Robson recorreu da decisão e acabou sendo derrotado novamente nesta sexta-feira (22). A juíza Aline Martins Stoianov voltou a afirmar que a planilha apresentada não prova que ele fazia parte do bolão. “O que se verifica neste momento é a completa ausência da probabilidade de direito.”
Nas próximas semanas, deve ser agendada uma audiência de conciliação entre o empresário e o responsável pelo bolão milionário. Caso o empresário perca o processo ou o administrador do bolão prove que não é responsável pelo suposto prejuízo, o empresário pode ser condenado a pagar mais de R$ 30 mil em honorários.
Relembre o caso
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