A Justiça decidiu liberar da
No pedido, o advogado Tiago Lenoir alega que Lorena foi presa no dia 8 de maio (levando em conta o período na prisão e em casa), data da morte de Íris. Desde então, o caso é investigado pela Polícia Civil: “72 dias e sequer iniciou-se a instrução criminal, configurando excesso de prazo na formação da culpa e da finalização do inquérito policial”, argumenta o advogado.
O defensor também cita que a prisão domiciliar obriga Lorena a permanecer em casa em tempo integral, impedindo a biomédica de exercer as “necessidades mais elementares” de uma mãe, como ir ao supermercado, farmácia e levar os filhos à escola.
O Ministério Público foi contra o pedido, alegando que o caso é complexo. Mas, na decisão proferida nesta terça (15), o juiz Ivan Pacheco de Castro concordou com a ação e identificou “excesso de prazo” na investigação. O magistrado alega que, apesar das dificuldades enfrentadas pela Polícia Civil, “o cidadão não pode sofrer as consequências da omissão estatal”.
O juiz também alegou que não é possível reconhecer a “gravidade hipotética” da investigada sem a comprovação do crime de homicídio e que, caso a biomédica seja inocentada, ela terá sido alvo de “indevida ação estatal e prejuízo irreparável”.
Apesar do relaxamento da prisão domiciliar, Lorena segue com sua
A Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
Relembre o caso
Segundo a Polícia Civil, essa cirurgia
A profissional e a enfermeira que a auxiliava nas cirurgias foram presas preventivamente após o caso, mas
No dia 16 de junho, a Itatiaia revelou que
Lorena também é citada em outras ações na Justiça por erro médico. Um deles envolve um modelo que teria ficado com a boca deformada após passar um procedimento estético com a mesma profissional em Divinópolis (MG).