Os assassinatos recentes de
“Toda a publicação feita em uma rede social de forma pública é vista por milhões de pessoas. Milhões de indivíduos têm esse acesso e, de certa forma, podem utilizar essa informação para a prática de algum crime. Por isso, sempre é bom evitar essa publicidade a que milhares de pessoas tenham acesso”, alerta do delegado.
Renato Nunes ressalta que a publicação pode representar risco não somente para o autor da postagem. “O internauta tem que ter noção de que aquela publicidade pode ser maléfica para sua integridade física e dos seus familiares”, disse.
Para se preservar, o delegado orienta evitar postagens com localização, inclusive durante viagens, e de uma vida luxuosa. "É possível, sim, que criminosos já estejam monitorando aquela pessoa. E facilita com a dica de onde ela está naquele momento”.
Marcos Edilho
O empresário foi morto a tiros em um restaurante da cidade de Feira de Santana (BA) no domingo (12). A esposa presenciou o crime.
No dia do crime, Marcos postou no Instagram sobre pensão e divisão de bens. “Agora eu posso tudo. Pensão definida e bens divididos”, escreveu na legenda de uma foto. Em seguida, fez story brincando: “Posso até tomar dois caldos de cana. Pensando até em comprar uma máquina para moer cana”.
Pouco antes de ser baleado, Marcos Edilho Pereira Marinho postou foto de um prato com torresmo: “O trem é gostoso demais”, escreveu o empresário, que era dono de uma empresa de consultoria de negócios e se apresenta como CEO do grupo Star Holding.
Pedrinho Matador
Uma semana antes da execução de Edilho, o criminoso conhecido como ‘Pedrinho Matador’, de 68 anos,
‘Pedrinho Matador’ é um dos maiores assassinos em série da história do Brasil, com mais de 100 vítimas. Ele recebeu a primeira pena aos 14 anos, quando matou o prefeito da cidade de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, por ter demitido o pai dele do cargo de vigia de uma escola municipal. No total, o criminoso ficou preso por 42 anos.