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Passeata presta homenagem a monitora morta após atropelamento no Anel Rodoviário de Belo Horizonte

Um ipê foi plantando em memória da professora; caso é tratado como feminicídio

Um ipê foi plantando em memória da professora

Um grupo de pessoas saiu em passeata na manhã deste sábado (11) para homenagear a monitora Jaqueline Miranda Ferreira, 39 anos, morta no Anel Rodoviário de Belo Horizonte após ser atropelada por carreta dirigida pelo marido. Com balões e cartazes, professores, pais e alunos caminharam pelas ruas do bairro Riacho, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Durante o ato, vestindo roupas brancas, professores colegas de trabalho, pais e alunos caminharam com balões e faixas pedindo justiça. Ao final, eles plantaram um ipê em memória da professora.

Inquérito

O inquérito que apura as circunstâncias da morte da monitora educacional Jaqueline Miranda Evangelista Ferreira, de 39 anos, ainda não foi concluído. A vítima foi atropelada por caminhão dirigido pelo marido no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na madrugada do dia 2 deste mês, na frente da filha de seis anos.

A Polícia Civil (PCMG) não deu detalhes sobre as investigações, uma vez que ainda faltam oitivas de testemunhas e exames que precisam ser feitos. O caso é tratado como feminicídio.

O caminhoneiro se entregou à Polícia Civil na segunda-feira (6), após a Justiça expedir mandado de prisão temporária. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fica no bairro São Cristóvão.

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Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022