Familiares de Jaqueline Miranda Evangelista Ferreira, de 39 anos, e do marido dela ainda tentam entender a motivação para a morte trágica da mulher, que trabalhava com educação de crianças em uma escola municipal de Contagem. Jaqueline morreu atropelada pelo caminhão dirigido pelo marido dela na madrugada desta quinta-feira (2), em frente a um posto de combustível localizado no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Olhos D'água, lado Oeste da capital. O atropelamento ocorreu na frente da filha do casal, de 6 anos.
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O marido, também de 39 anos, fugiu dirigindo o caminhão no sentido Rio de Janeiro e é procurado pela polícia. A reportagem da Itatiaia conversou com familiares dos envolvidos. Todos garantem que o casal não tinha histórico de violência, vivia bem e até viajava junto. Além disso, os dois cresceram juntos no bairro Riacho das Pedras e o caminhoneiro era considerado como membro da família de Jaqueline.
De acordo com o boletim de ocorrência, o marido é suspeito de ter atropelado a esposa. O registro informa que Jaqueline e a filha chegaram ao posto do Anel Rodoviário de Belo Horizonte em um carro de aplicativo que saiu de Betim, também na Grande BH.
Por volta de 1h30, o funcionário de um posto ouviu um barulho e uma menina gritando “papai, papai”. Ainda conforme o boletim, o suspeito atropelou a vítima e passou com o caminhão por cima do corpo. Jaqueline morreu na hora. Em seguida, o marido saiu com o veículo na direção do Rio de Janeiro.
Apesar de parentes dizerem à Itatiaia que o casal não tem histórico de violência, uma familiar disse à polícia, no local da tragédia, que era comum Jaqueline ir aos postos de combustível para ver se o marido estava com outra mulher e que os dois já se desentenderam outras vezes.
Emoção
Colegas de trabalho estão chocados e emocionados com a tragédia. Jaqueline era monitora de alunos autistas e com déficit de atenção. Ela cuidava de oito crianças por dia. A informação sobre a morte chegou à escola quando a reportagem da Itatiaia estava no local. Todos choraram. Eles não sabem, inclusive, como vão avisar às crianças que elas não serão mais cuidadas por Jaqueline.
A Polícia Civil investiga o caso.
*Com informações de Oswaldo Diniz