A moradora Gláucia da Silva Araújo, 48 anos, que teve o muro da casa pichado por torcedores da organizada ‘Inferno Alvinegro’, do Atlético, na rua Pitangui, bairro Horto na região Leste de Belo Horizonte, disse que está com medo de retaliações e que ela e a mãe não têm nenhuma relação com o fato. Na manhã desta segunda-feira (13), Gláucia foi à delegacia denunciar o ato de vandalismo.
“Foi a primeira vez que aconteceu. Já comunicamos à Máfia Azul (organizada do Cruzeiro) que não temos nada com isso. Estamos com medo e preocupadas. A gente (ela e a mãe) só quer que eles limpem o muro.”
Cinco torcedores da organizada “Inferno Alvinegro”, com idades entre 17 e 34 anos, foram presos, na manhã desta segunda-feira (13), e encaminhados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil no bairro Floresta, na região Leste de Belo Horizonte. Eles foram detidos por guardas municipais pichando ruas próximas ao Estádio Independência,
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Gláucia e a mãe têm um bar na região, muito frequentado por torcedores do Atlético e do Cruzeiro, e disse que nunca tiveram problemas.
“Tia Morena (mãe da Gláucia) recebe todas as torcidas. Estamos prejudicadas com essa pichação e repito, não temos nada com isso.”
De acordo com os agentes, as câmeras do Centro de Operações da Prefeitura de BH (COP) flagraram os homens pichando asfalto, lixeiras e paredes nas ruas Pitangui, São Felipe e Genoveva de Souza, todas próximas ao estádio, com provocações aos torcedores do Cruzeiro, usando tintas spray. Uma réplica de arma de fogo também foi apreendida.