Membros da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo da Grande BH protestam, na manhã desta segunda-feira (16), na Estação São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, contra a
O grupo acredita que a paralisação foi combinada entre motoristas e empresas de ônibus. “Para nós, usuários de transporte coletivo, esta greve é realizada para que seja feito o reajuste da tarifa”, acredita Francisco de Assis Maciel.
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“Ontem, no Ministério Público do Trabalho, houve uma audiência onde os trabalhadores faltaram para provocar essa paralisação indevida, que só sacrifica o usuário”, disse. O subsídio está em dia, pago religiosamente. (As empresas) já vão receber, em um ano, mais de R$ 600 milhões, portanto, não se justifica essa paralisação” acrescentou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTR), Paulo Cesar, nega e reitera que a greve é legítima. “Ele precisa de provas para falarem isso. Estamos aqui para reivindicar nosso direito por melhores condições de trabalho”, disse.
A paralisação foi convocada na última sexta-feira (13), e apesar do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) ter acatado o pedido de reajuste em audiência na noite deste domingo (15), a greve está mantida. Às 10h de segunda-feira acontece uma nova tentativa de mediação.
Reivindicações
Reajuste de 8,2% nos salários
Volta do tíquete-alimentação nas férias
Retorno do abono-salarial
Aumento no período de repouso
O que diz a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que está tomando todas as medidas legais cabíveis para o restabelecimento da normalidade. “A Procuradoria-Geral do Município ajuizou uma ação no Tribunal Regional do Trabalho, requerendo a declaração de abusividade da greve”, disse em nota.
Às 8 horas, da manhã 77% das viagens programadas estavam sendo realizadas, com impactos pontuais da paralisação, que não atingem a totalidade da operação.
(com informações de Ailton do Vale)