A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou Adriana Maria Lima de Brito, de 54 anos, pelo crime de
Várias imagens foram feitas durante a discussão, que se estendeu para fora do transporte coletivo.
Inicialmente, Adriana foi presa em flagrante por injúria racial no mesmo dia, mas conquistou o direito à liberdade provisória. Após a conclusão do inquérito da PC, nesta sexta-feira (30), concluiu-se que, na realidade, houve racismo - quando há intenção de ofender todo um grupo de pessoas. Isso porque a injúria é caracterizada pela agressão individual.
De acordo com o delegado Rafael Alexandre de Faria, responsável pelas investigações, o teor das falas da investigada, aliados a demais ofensas, “deixam evidente que o real intento dela ia além de apenas ofender as vítimas, mas também de segregá-las, discriminá-las, separá-las em razão de sua cor e raça”.
Ele pontuou ainda que o crime é inafiançável, e que o inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário. Caso seja denunciada, e posteriormente condenada, Adriana pode ficar presa por até três anos.