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‘Coworking’ do crime: quadrilha é presa em mansão usada para estelionatos, em SP

Criminosos utilizavam residência no litoral paulista para aplicar golpes

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nove homens por associação criminosa em uma operação que desarticulou um esquema de “coworking” para a aplicação de golpes em uma mansão no Guarujá, litoral de São Paulo. A ação foi realizada por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O local era usado por diversas quadrilhas de estelionatários, que compartilhavam a mesma estrutura operacional. A principal atividade dos criminosos era se passar por advogados depois de acessarem processos judiciais para obter vantagens financeiras das vítimas. O grupo obtinha informações sobre processos por meio de senhas oficiais.

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A ação, coordenada pela 6º Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas, prendeu quatro suspeitos dentro da mansão. Eles foram flagrados pelos agentes do Deic utilizando a estrutura do “coworking” para a realização dos golpes.

A operação teve também desdobramentos na cidade de São Paulo, onde os policiais prenderam outras cinco pessoas. Eles forneciam acesso às próprias contas correntes para receber valores provenientes dos golpes.

Além disso, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos e dois veículos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as diligências seguem em andamento para apurar o envolvimento de outros possíveis integrantes do grupo.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.