Os primeiros nomes dos 121 mortos durante a 
Segundo Curi, dos 117 corpos, 99 foram identificados, sendo 42 deles de criminosos com mandados de prisão pendentes. 78 apresentavam histórico criminal relevante, com passagens pela polícia por homicídio, tráfico de drogas e roubo.
O delegado informou ainda que 40 dos criminosos são de outros estados do Brasil. Um terço dos presos é de fora do Rio:
- 13 do Pará
- 7 do Amazonas
- 6 da Bahia
- 4 do Ceará
- 1 da Paraíba
- 4 de Goiás
- 1 do Mato Grosso
- 3 do Espírito Santo
Durante a coletiva, também foram divulgados os nomes de alguns dos criminosos mortos:
- PP, chefe do Pará
- Chico Rato, de Manaus
- Gringo, também de Manaus
- Mazola, de Feira de Santana
- DG, da Bahia
- FB, também da Bahia
- Fernando Henrique dos Santos, de Goiás
- Rodinha, em Goiânia
- Russo, do Espírito Santo
Ainda durante a coletiva, o chefe de Polícia Civil negou o vazamento da operação e disse que isso era inevitável.“Se houvesse vazamento, não teria tido o resultado que teve. Não tem nada que comprove isso. É importante desmistificar esse tipo de narrativa. Houve uma movimentação de 2,5 mil agentes, de veículos blindados, viaturas. Isso é inevitável”, pontuou ele.
Em relação ao plano de retomada de território do Rio de Janeiro, o secretário de Segurança do Rio afirmou que ele foi feito por determinação da ADPF das Favelas, a ação judicial movida no Supremo Tribunal Federal (STF) e que deve ser entregue ao governo federal no dia 20 de dezembro. “Se a gente pegar todo o efetivo e dividir pelas comunidades, daria 7 policiais por comunidade. A solução não é a ocupação. A solução é a retomada”, disse.
Operação mais letal no Rio de Janeiro
A operação, que ocorreu nos complexos do
Durante a operação 121 pessoas foram mortas e 113 criminosos do Rio foram presos. No dia da operação, 
De acordo com a PC, até o fim de setembro deste ano, 449 integrantes do Comando Vermelho foram presos no Rio. Durante a operação dez adolescentes também foram apreendidos.
Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas após a megaoperação mais letal da história do Estado.
Em relação ao armamento usado pelos criminosos, o balanço da polícia confirmou a apreensão de 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas, um revólver e 14 explosivos. O delegado ressaltou ainda que milhares de munições e centenas de carregadores ainda serão contabilizados.
Segundo o delegado Felipe Curi, a investigação resultou na expedição de 180 mandados de busca e apreensão e 70 mandados de prisão no Rio, além de 30 mandados de prisão para traficantes do Pará. O delegado destacou que a operação contra os chamados “narcoterroristas” foi amplamente planejada.
 
                 
 
 
 
