O governo do Rio de Janeiro colocou todos os agentes das forças de segurança de prontidão para a Operação Contenção, deflagrada nesta terça-feira (28) nos
Em nota, a gestão do governador Cláudio Castro (PL) afirmou que a operação segue em andamento. “Unidades operacionais estão com as atenções voltadas para as principais vias e locais de maior concentração de pessoas. A ação mobiliza 2,5 mil policiais civis e militares para prender lideranças criminosas e impedir o fortalecimento do Comando Vermelho”, escreve.
A operação deixa uma série de marcas no Rio de Janeiro, com aulas sendo canceladas em escolas e universidades, e vias sendo fechadas pelas forças de segurança. Imagens divulgadas logo pela manhã mostram o tiroteio nas ruas, inclusive com os criminosos usando
A Operação Contenção já é a mais letal da história da capital fluminense. Segundo dados do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF), que mapeia ações policiais desde 1989, o número de mortes é o dobro do registrado na favela do Jacarezinho, em maio de 2021, quando
Segundo o governador Cláudio Castro (PL), a operação desta terça-feira excedeu as competências do estado com segurança pública e se tornou uma situação de “estado de defesa”. Não é mais só responsabilidade do estado, excede as nossas competências. Já era pra ter um trabalho de integração com as forças federais. O Rio está sozinho”, disse.
O governador também afirmou que essa é a maior operação da história das forças de segurança do estado. A ação contou com mais de um ano de investigação e 60 dias de planejamento.
“Uma operação do estado contra narcoterroristas– quem faz o que eles fazem são narcoterroristas. Já temos relatos de tentarem fechar a avenida Brasil e outras vias para desviar a atenção. Há grande possibilidade de lideranças encurraladas, detidas ou neutralizados”, disse.