O delegado Felipe Curi, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira (29) que a
“Podem chamar até a Nasa, mas ninguém vai conseguir fazer o que nós fazemos. Lamento muito pelos quatro grandes heróis mortos, mas não posso deixar de ressaltar que foi o maior baque que o Comando Vermelho já sofreu”, afirmou.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação resultou na expedição de 180 mandados de busca e apreensão, 70 mandados de prisão no Rio e 30 no Pará. Durante a operação, dez adolescentes foram apreendidos e 118 armas foram confiscadas, entre elas, 91 fuzis, 26 pistolas, um revólver e 14 explosivos.
O delegado explicou que o planejamento incluiu ações em áreas de mata, para reduzir riscos à população.
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“Nosso foco era causar o menor dano e o menor transtorno possível. Por isso, a operação foi concentrada em área de mata, onde os criminosos se escondem e reagem aos policiais”, disse. Curi também reforçou que, segundo as investigações, as únicas vítimas da operação foram os policiais.
“Hoje em dia, todo mundo é tratado como vítima, o ladrão, o traficante. Mas aqui não tem isso. A polícia é o herói. Essa facção está presente em quase todos os estados do Brasil”, declarou. O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, afirmou que a letalidade era previsível, mas não desejável. Ele destacou que a operação foi resultado de um ano de planejamento com participação de policiais de outros estados, principalmente do Pará.
“Essa alta letalidade era previsível, mas não desejável. Todo o trabalho foi feito para cumprir mandados de prisão e enfraquecer o crime organizado”, disse o secretário. Victor Santos
“Perdemos quatro heróis que saíram de casa para proteger pessoas inocentes. Mas o trabalho mostrou a força das nossas forças de segurança”, completou.