Duas pessoas foram presas em flagrante durante uma operação da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (4), para combater o armazenamento de material de
De acordo com a PF, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos e encaminhados para perícia. A investigação teve início a partir de informações repassadas por autoridades estrangeiras especializadas na proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, que identificaram arquivos de conteúdo sexual envolvendo menores em contas hospedadas em plataformas on-line.
Os dois investigados mantinham armazenadas em nuvem 956 mídias ilícitas. As análises seguem para verificar a possível prática de outros crimes, como o compartilhamento de material de abuso sexual.
Pelo crime de armazenamento, os suspeitos poderão responder com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê pena de até quatro anos de prisão.
A Polícia Federal destacou que, embora o termo “pornografia infantil” ainda conste na legislação, o mais adequado é usar as expressões “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual infantojuvenil”, para evidenciar a gravidade do crime.
A corporação também fez um alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes. Mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo quanto ao uso de celular e computador, podem indicar situações de risco.
A PF reforça que a prevenção e a informação são as principais ferramentas para proteger crianças e adolescentes, e que a vigilância constante no ambiente digital e familiar é essencial para evitar abusos.
