Uma jovem de 23 anos denunciou, nessa terça-feira (18), um técnico de informática de 39 anos por estupro após o prestador de serviços comparecer à casa dela, no bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para solucionar problemas na internet.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), o incidente ocorreu por volta das 11h30, quando o técnico compareceu à casa para realizar a instalação de internet contratada. Após a finalização do serviço, ele teria iniciado uma conversa sobre vida pessoal, perguntando se a pessoa denunciante era solteira, se morava só, se apreciava pagode e se conhecia um bar na Pampulha, fazendo um convite para sair.
Leia também:
Pai e filho são presos suspeitos de estupro coletivo na Praia do Flamengo, em Salvador Homem preso por estupro em hamburgueria já havia sido detido por importunação sexual Tentativa de estupro e roubo: jovem é atacada após combinar encontro no Tinder em BH
Ela relatou ter respondido de forma educada, mas, em determinado momento, o autor teria a puxado pelo braço, começando a abraçar e beijar. Segundo o registro policial, a denunciante afirmou que se esquivava e pedia para ele parar, dizendo que não queria, mas o técnico persistia no abuso. Na sequência, o técnico deitou-se na cama, a puxou junto a si e iniciou outros atos libidinosos.
A jovem relatou à polícia que, em um dado momento, conseguiu se desvencilhar e correu para outro cômodo. O homem a seguiu, insistindo, mas, depois, desistiu. Ao se retirar, ele, que é casado, teria pedido para que ela não comentasse o ocorrido com ninguém, pois, caso contrário, ele teria problemas.
Ainda no mesmo dia, a pessoa denunciante procurou a polícia. Segundo o B.O., enquanto prestava as declarações, o homem entrou em contato por telefone, perguntando se a conexão havia retornado. Ela disse que não e quando ele voltou para a casa dela, os militares estavam lá.
O homem negou o crime e alegou consentimento até o momento em que a mulher pediu para interromper, e que ele acatou o pedido.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e aguarda posicionamento.