O homem que matou Heddy Lamar de Araújo, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em 2024, cometeu o crime porque acreditava que ela era responsável pela separação dele, apontou a Polícia Civil em coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira (22). Bruno Alexandre Ferreira, de 37 anos, que foi
Segundo a PC, ele teria conhecido Heddy Lamar há cerca de dois anos, em uma corrida por aplicativo. Ele, que era casado, teve um envolvimento com a vítima e se encontrava com ela durante as noites e madrugadas. Eles costumavam ir a montes, conforme as investigações.
Ao longo do relacionamento, Heddy se apaixonou por Bruno, não aceitava que ele era casado e acreditava que o homem tinha que ficar com ela em vez da esposa. Heddy chegou a ir a centros de Umbanda para fazer trabalhos espirituais para que ela tivesse uma família com Bruno.
Em certo momento, a esposa de Bruno quis se separar dele. A mulher, não identificada, declarou à polícia que a motivação foi pessoal. Porém, Bruno achava que Heddy era responsável pela separação. Por isso, teria a matado.
O crime
Heddy foi vista pela última vez no dia 25 de setembro de 2024, ao pedir uma moto por aplicativo até o Hospital Risoleta Neves. Ela caminhou até a parte central da avenida e depois não é mais vista, até ser encontrada morta, sem documentos, em um monte no bairro Nova York, em Vespasiano.
Tragédia familiar
O filho de Heddy,
Heddy foi encontrada com perfurações de tesoura e faca, sem documentos, cartões e celular.
Bruno foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio pelo assassinato de Heddy. Já quanto à morte de Bernardo, ele foi indiciado por homicídio contra menores de 14 anos e com a causa de aumento de pena em razão da vulnerabilidade do menino, que era autista.