A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga
De acordo com a pasta, os dois primeiros casos referem-se a crianças de 1 ano de idade, que apresentaram febre, exantema e sintomas respiratórios leves, sem registro vacinal para a tríplice viral. “Os resultados da FIOCRUZ indicaram não reatividade para o vírus selvagem do sarampo, não havendo evidência de soroconversão de anticorpos específicos — o que descarta a infecção pelo vírus do sarampo”, informou.
O estado de saúde das crianças é estável. Elas seguem em acompanhamento da equipe de Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica Municipal.
Casos em investigação
Os outros 24 casos suspeito foram notificados entre os dias 27 de outubro e 11 de novembro. Segundo a SES-MG, os pacientes apresentam boa evolução clínica e permanecem sob monitoramento. “Até o momento, não há confirmação laboratorial de circulação do vírus do sarampo em Uberlândia. Exames preliminares de seis desses novos casos não são sugestivos da doença, embora as amostras ainda aguardem análises complementares para descartes definitivos, conforme o protocolo nacional de vigilância”, acrescentou.
Ações contra a doença
Desde as notificações, as secretarias Estadual e Municipal de Saúde
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo ar por meio de tosse, espirros, fala ou respiração. Entre os principais sintomas estão febre alta, manchas vermelhas na pele, que surgem inicialmente na cabeça e se espalham pelo corpo, além de tosse seca, coriza e conjuntivite.
A prevenção depende principalmente da vacinação, que é segura, eficaz e disponibilizada gratuitamente pelo SUS. A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, deve ser aplicada conforme o calendário nacional de imunização, com doses específicas para crianças, adolescentes e adultos.