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A investigação aponta que o suspeito fez ao menos cinco vítimas, entre elas pessoas que já são adultas e tiveram aula com ele no passado, e que o modo de agir se repetia há décadas.
As apurações foram iniciadas em junho deste ano após o pai de um adolescente, de 14 anos, denunciar que o professor enviou ao seu filho mensagens de cunho sexual, incluindo fotos explícitas.
Agentes da PCMG cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do investigado no dia 3 de julho e recolheram o celular dele. A análise pericial do aparelho encontrou “vasto histórico de aliciamento” cometido pelo acusado.
As vítimas ouvidas pelos investigadores relataram que foram coagidas psicologicamente pelo professor, sofriam assédio físico e eram atraídas à casa dele para a prática de atos libidinosos, inclusive mediante pagamento.
“O investigado utilizou a confiança depositada pela comunidade e sua posição de autoridade como professor para aliciar, assediar e explorar sexualmente jovens em situação de vulnerabilidade”, afirmou o delegado João Martins Teixeira.
O suspeito poderá responder pelos crimes de assédio e exploração sexual infantojuvenil. O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público e à Justiça.