A Defesa Civil de Belo Horizonte interditou o prédio comercial atingido por um
Segundo Marcos Vinícius Vitório, agente de proteção da Defesa Civil, existe um “risco iminente de queda da fração remanescente do anexo e, considerando que o telhado já desceu, de uma laje”.
“Estão sendo avaliados outros imóveis e serão elaboradas notificações de risco (preventivas) pedindo a interdição total do prédio até que sejam adotadas ações mitigadoras”, esclareceu.
Conforme o agente, agora a responsabilidade é do proprietário: “A notificação foi elaborada para ele contratar um profissional habilitado para realizar as ações mitigadoras”.
“Enquanto houver riscos, o prédio mantém-se interditado”, completou.
Prédio ficará interditado até que danos sejam solucionados
Em nota enviada à imprensa, a Defesa Civil de Belo Horizonte explicou que foi realizada vistoria de risco e danos no imóvel comercial.
“O imóvel permanece interditado devido ao risco de desabamento parcial da estrutura comprometida pelo fogo. Não há risco de colapso total do edifício. Também foram identificados riscos de queda de reboco, vidraças, estruturas metálicas e outros materiais que compõem a fachada”, destacou a nota.
“No número 3055 da mesma avenida, o estacionamento foi isolado preventivamente em razão da possibilidade de queda dos materiais mencionados. Os responsáveis pelos imóveis foram notificados e orientados a manter o isolamento das áreas de risco, além de adotar as medidas necessárias para a recuperação e segurança das estruturas afetadas”, completou a Defesa Civil.
Incêndio
O incêndio, que teria começado no almoxarifado, atingiu a edificação na noite desse sábado (20). Segundo testemunhas, pessoas que estavam no prédio saíram por uma escada ligada à edificação do lado.
Por conta da proporção do incêndio, edificações anexas foram evacuadas. Além disso, carros de uma concessionária ao lado do prédio foram retirados do local. Por volta de 19h50, quando o incêndio parecia controlado, as chamas voltaram. No entanto, elas foram contidas durante a noite de sábado e madrugada de domingo.
Na ação, um bombeiro precisou ser atendido após superaquecer, mas já se encontra bem. Outra pessoa precisou ser encaminhada ao hospital devido à inalação da fumaça, porém não corre risco.
Emive se manifesta
“O incidente na Emive Segurança Eletrônica ocorreu em uma área restrita de uma das diversas operações da Emive distribuídas pelo Brasil.
Em razão do processo de nacionalização da companhia, nossas atividades são descentralizadas e operam a partir de múltiplos escritórios em diferentes estados, assegurando a continuidade dos serviços. Além disso, os sistemas da Emive operam em regime de redundância, com ambientes ativos em outros endereços, inclusive fora do país.
Nosso estoque está localizado em um centro de distribuição no estado de São Paulo, não havendo impacto no fornecimento de equipamentos, atendimento aos clientes ou no planejamento estratégico da companhia, que segue executando normalmente seus projetos de crescimento e investimentos.
No momento do ocorrido, haviam 12 pessoas no edifício. Duas delas receberam atendimento médico de forma preventiva, passam bem e já foram liberadas.
Reafirmando nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de nossos colaboradores, o edifício encontrava-se totalmente regularizado e contava com brigadista no local no momento do incidente, o que contribuiu para a rápida atuação e controle da situação.
A Emive agradece o apoio do corpo de bombeiros, dos seus colaboradores, os seus clientes fiéis, parceiros e todas as outras entidades que apoiaram com excelência o incidente.”