Após combater o fogo e realizar o rescaldo, o Corpo de Bombeiros explicou que mantém um caminhão com água na Avenida Raja Gabaglia, no bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, neste domingo (21), para caso de reignição das chamas. Mais cedo, a
Conforme o Tenente Felipe Biasibette, do Corpo de Bombeiros, alguns danos foram constatados no imóvel. “Uma parte dos fundos, no anexo da edificação, teve um colapso da estrutura do telhado, então ela permanece inacessível. Ali foi feito um combate indireto. O restante da edificação, até o último andar, está acessível sem equipamentos de proteção e ainda quente. Alguma parte da alvenaria ainda retém temperatura, mas a fumaça já está quase toda dissipada.”
“A Defesa Civil vai manter a interdição até que seja feita a análise, inclusive das instalações elétricas e hidráulicas, e nós, do Corpo de Bombeiros, estamos com a nossa perícia empenhada aqui no local”, acrescentou.
O tenente falou sobre a ação preventiva: “Vai ser mantido um caminhão com água em ponto base para fazer uma prevenção e alguma intervenção rápida em qualquer tipo de reignição. Foi realizado um rescaldo, então, no momento, não há mais incêndio, apenas pequenos pontos de fumaça e essa temperatura da alvenaria que continua elevada. Porém, mesmo assim, nós vamos manter um ponto base com uma equipe aqui ao longo do dia”.
Biasibette garantiu que não existe o risco de reignição e que a ação é apenas preventiva. “Existem alguns materiais ainda exalando um pouco de fumaça, mas com uma temperatura bem reduzida para que seja feita a reignição. Porém, se a temperatura do dia, o sol sair ou se elevar demais, pode ser que essa fumaça aumente a intensidade e, considerando até a localização com muitos prédios no entorno, isso pode gerar um incômodo e novas chamadas. Então, nós vamos manter aqui uma equipe de prevenção e, se necessário, intervenção, apesar de nós não esperarmos que haja a reignição”.
Incêndio teria começado no almoxarifado
O tenente destacou que, segundo informações da empresa, o incêndio “teria começado nesse prédio anexo, onde teve o colapso total da estrutura, onde haveria um almoxarifado”.
“Parte da edificação no primeiro e no segundo andar, onde a fumaça teria atingido primeiro com uma temperatura mais elevada, foi mais danificada”, acrescentou.
“No momento não temos causas [do incêndio]. A perícia da Polícia Civil e a dos Bombeiros vão estar trabalhando aqui ao longo do dia para tentar localizar esse início do foco e possíveis causas”, completou.
No momento do incêndio, alguns funcionários foram resgatados, mas sem ferimentos.
Emive se manifesta
“O incidente na Emive Segurança Eletrônica ocorreu em uma área restrita de uma das diversas operações da Emive distribuídas pelo Brasil.
Em razão do processo de nacionalização da companhia, nossas atividades são descentralizadas e operam a partir de múltiplos escritórios em diferentes estados, assegurando a continuidade dos serviços. Além disso, os sistemas da Emive operam em regime de redundância, com ambientes ativos em outros endereços, inclusive fora do país.
Nosso estoque está localizado em um centro de distribuição no estado de São Paulo, não havendo impacto no fornecimento de equipamentos, atendimento aos clientes ou no planejamento estratégico da companhia, que segue executando normalmente seus projetos de crescimento e investimentos.
No momento do ocorrido, haviam 12 pessoas no edifício. Duas delas receberam atendimento médico de forma preventiva, passam bem e já foram liberadas.
Reafirmando nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de nossos colaboradores, o edifício encontrava-se totalmente regularizado e contava com brigadista no local no momento do incidente, o que contribuiu para a rápida atuação e controle da situação.
A Emive agradece o apoio do corpo de bombeiros, dos seus colaboradores, os seus clientes fiéis, parceiros e todas as outras entidades que apoiaram com excelência o incidente.”