Ricardo Lopes de Araújo, de 32 anos, conhecido como “Dom”, usou colegas de cela como “cobaias” para testar se um esquema de fraude ainda funcionava
Apontado como responsável por hackear sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele só deixou o presídio após a saída dos outros detentos.
As informações são de fontes da segurança pública ouvidas pela Itatiaia nesta quarta-feira (24).
O foragido,
Ricardo foi um dos nove presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) no dia 10 de dezembro, durante a
Fontes informaram à reportagem que o investigado fugiu do sistema prisional por meio do uso de um alvará falsificado. Ao menos outros três detentos que dividiam cela com ele também teriam sido beneficiados. As fugas ocorreram no último sábado (20).
O que diz o TJMG
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afirmou que “todas as ordens fraudulentas foram identificadas em menos de 24 horas após a expedição e devidamente canceladas” e que “foram adotadas as providências necessárias para a restauração dos mandados prisionais”.
“Ao mesmo tempo, os órgãos de segurança estaduais e federais foram acionados, e não serão medidos esforços para a recaptura dos foragidos, bem como para a rigorosa apuração dos fatos”, acrescentou o tribunal.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nesta quarta-feira (24) e aguarda posicionamento.
Saiba como denunciar
A Polícia Civil orienta que informações sobre foragidos sejam repassadas pelo telefone 181, do Disque Denúncia. A ligação é gratuita, e o sigilo é garantido.