O Governo de Minas vem tratando a segurança pública como um trabalho contínuo, que começa na prevenção, passa pela presença qualificada e integrada das forças de segurança nas ruas e se completa com a participação ativa da população. O estado reorganizou o policiamento, investiu em inteligência, tecnologia e em políticas sociais de prevenção, como as Unidades de Prevenção à Criminalidade (UPCs), e hoje é referência nacional na área, figurando entre os estados mais seguros do país.
As UPCs levam para os territórios mais sensíveis uma combinação de mediação de conflitos, atividades com a juventude, apoio às escolas e acompanhamento de pessoas que deixaram o sistema prisional ou socioeducativo. É uma forma de atacar causas e não só consequências, evitando que pequenos conflitos se transformem em crimes graves e ajudando a reduzir índices de violência em regiões antes marcadas por altos registros de ocorrências.
Essa estratégia só funciona porque a população também participa. O cidadão que observa a rotina do bairro, conhece seus vizinhos e sabe quando algo foge do padrão é peça central nesse modelo.
Como e quando usar cada serviço
Um dos pilares desse modelo é a disponibilidade de canais de atendimento, que ajudam o cidadão a acionar o poder público de forma rápida e correta. Cada número e cada ferramenta têm uma função específica.
Em situação de risco imediato, quando uma violência está acontecendo ou prestes a acontecer, o canal é o 190, da Polícia Militar. É o número para brigas em andamento, ameaças com arma, assaltos e qualquer ocorrência em que a resposta precisa ser rápida e presencial. Já o 193 é o telefone do Corpo de Bombeiros, voltado a incêndios, resgates, desastres e outros socorros de urgência.
O 197 é o canal da Polícia Civil para informações que ajudam em investigações. Ele é indicado quando a situação não é uma emergência naquele exato momento, mas o relato pode esclarecer crimes, fortalecer provas e apoiar o trabalho dos investigadores.
Para denúncias anônimas, o caminho é o Disque 181. Esse serviço foi estruturado para proteger quem denuncia: a ligação é gratuita, os dados não são registrados e a informação passa por análise técnica, que transforma o relato em peça útil para operações e investigações. Esse canal é essencial para chegar a crimes que acontecem em ambientes privados, como violência contra a mulher, abuso infantil e tráfico em pontos fechados.
Quando falar ao telefone é difícil, o atendimento digital entra em cena. Pelo Emergência MG, disponível no site, no aplicativo MG App e em canal específico no Telegram, é possível acionar as forças de segurança pela internet, enviando texto, fotos, vídeos e localização. Essa alternativa é importante em situações de risco em que a vítima não pode falar em voz alta ou está muito nervosa.
Nos bastidores desses canais, o Governo de Minas opera o SILOC, sistema de geolocalização que identifica automaticamente, com precisão, o ponto de origem das chamadas para 190, 193 e 197 feitas por celular. O endereço aparece em tempo real na tela dos atendentes, o que encurta o tempo de resposta, ajuda a localizar pessoas em áreas rurais ou de mata e reduz erros de deslocamento.
Rede de Vizinhos Protegidos e UPCs: prevenção na porta de casa
Outra frente que aproxima o trabalho do Governo de Minas e a população é a Rede de Vizinhos Protegidos, programa da Polícia Militar. A ideia é simples: moradores, comerciantes e trabalhadores se organizam em grupos, combinam canais de contato, compartilham informações sobre movimentações estranhas e ajustam hábitos de autoproteção, como atenção a horários, entradas de prédios e rotinas de viagens de férias. Esse olhar coletivo transforma a vizinhança em um ponto permanente de observação, orienta o patrulhamento e reduz o fator surpresa para quem tenta agir na região.
A tecnologia também está presente na proteção ao patrimônio. A Central de Bloqueio de Celulares (Cbloc), acessada pelo site do Governo de Minas ou pelo MG App, permite que vítimas de furto ou roubo de celular façam o bloqueio do aparelho de forma rápida, após o registro do boletim de ocorrência. Ao inutilizar o dispositivo e desvalorizar o produto no mercado ilegal, o serviço ajuda a desestimular esse tipo de crime e protege dados pessoais do usuário.
Nas áreas mais vulneráveis, as Unidades de Prevenção à Criminalidade fazem a ponte entre políticas sociais e segurança pública. Com equipes técnicas, as UPCs oferecem escuta qualificada, mediação de conflitos, apoio a famílias e projetos voltados para crianças, adolescentes e jovens. Programas como o Fica Vivo! e o Mediação de Conflitos atuam em territórios marcados por histórico de violência, criando caminhos para reduzir tensões, fortalecer redes de proteção e evitar que conflitos cheguem à esfera policial.
Quando o cidadão sabe qual canal acionar, participa de redes como a de Vizinhos Protegidos e reconhece a UPC como porta de entrada para diálogo e apoio, a segurança deixa de ser assunto distante. A combinação de presença policial, tecnologia e engajamento da comunidade consolida o estado como referência nacional e mantém Minas entre os mais seguros do país.
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