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Segundo o documento, o crime organizado cresceu e chegou a 45% dos municípios que compõem a Amazônia Legal.
Das 772 cidades, as organizações criminosas estão presentes em 344 delas, o que representa um aumento de 32% em relação a 2024, quando estavam em 260 municípios.
Facções criminosas ativas na Amazônia Legal
Nacionais:
- Comando Vermelho (CV)
- Primeiro Comando da Capital (PCC)
- Amigos do Estado (ADE)
- Bonde dos 40 (B40)
- Primeiro Comando do Maranhão (PCM)
- Família Terror do Amapá (FTA)
- União Criminosa do Amapá (UCA)
- Comando Classe A (CCA)
- Bonde dos 13 (B13)
- Bonde dos 777 (dissidência do CV)
- Tropa do Castelar
- Piratas do Solimões
- Bonde do Maluco (BDM)
- Guardiões do Estado (GDE)
Estrangeiras:
- Tren de Aragua — Venezuela
- Estado Maior Central (EMC) — Colômbia
Os dois grupos com maior influência são CV e PCC. O levantamento mostra que o Comando Vermelho está presente em 286 cidades, dominando 202 e disputando outras 84. Já o PCC atua em 90 municípios, sendo hegemônico em 31 e disputando 59.
Com isso, o CV tem 217% mais influência territorial do que o PCC, ou seja, atua em 2,17 vezes mais cidades na Amazônia.
O CV concentra sua força nas rotas fluviais do eixo do rio Solimões, conectado à produção de drogas no Peru e a cartéis colombianos. O escoamento se dá por portos como Manaus, Santarém, Barcarena, Belém e Macapá, usando embarcações, lanchas rápidas e até submersíveis.
Já o PCC investe em rotas aéreas clandestinas, incluindo pistas em garimpos ilegais e áreas de conservação, além da rota oceânica via Suriname, conectando Pará e Amapá a mercados internacionais.
Com informações de Agência Brasil