Brigadistas e bombeiros combatem incêndio no Parque Nacional da Serra do Cipó

Chamas começaram no sábado (27) e ganharam grandes proporções

As chamas atingiram vegetação na região norte do parque, conhecida como Travessão

Brigadistas e bombeiros combatem incêndio, que começou nesse sábado (27), no Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Este é o segundo dia da força-tarefa. As chamas começaram depois que uma área de vegetação foi atingida por um raio, segundo informou Ronaldo Matos, gerente do parque, à Itatiaia.

A área é de difícil acesso e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo “Parna Serra do Cipó", e o gerente do parque solicitaram apoio ao Corpo de Bombeiros para compor uma força-tarefa com brigadistas.

Somente neste domingo (28) o incêndio foi considerado deflagrado. Porém, Ronaldo explicou que ainda existem alguns focos com áreas íngremes, na região conhecida como Travessão.

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O gerente do parque ainda informou que pediu apoio da Aeronave Guará, dos Bombeiros. As equipes de combate devem retornar ao local nas primeiras horas desta segunda-feira (29).

Com quase 32 mil hectares, o Parque Nacional da Serra do Cipó é uma das áreas de preservação mais importantes do país, abrigando uma biodiversidade de cerrado única no mundo e espécies ameaçadas protegidas na Unidade de Conservação, como o Gavião-pomba, o Lobo-guará e a Onça-parda, entre outras.

Como o fogo ficou restrito a uma área restrita, não foi preciso fechar a visitação pública.

Incêndio no Parque Nacional da Serra do Gandarela

Nesta semana, um incêndio também foi registrado no Parque Nacional da Serra do Gandarela, na Região Central de Minas Gerais. As chamas começaram no fim da tarde de quinta-feira (25).

Fogo foi controlado na Serra da Gandarela

As equipes ficaram mobilizadas para combate até sábado (28), quando, com apoio aéreo, conseguiram controlar os focos de incêndio. Segundo o ICMBio, as chamas, nos dois parques, podem ser justificadas pela onda de calor atípica e baixa precipitação na região.

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Estudante de jornalismo pela PUC Minas, Júlia Melgaço trabalhou como repórter do caderno de Gerais no jornal Estado de Minas. Também já passou por veículos de rádio e televisão. Na Itatiaia, cobre Minas Gerais, Brasil e Mundo.

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