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Nova lei reconhece fibromialgia como deficiência e assegura direitos a pacientes

A síndrome, que não tem origem conhecida, provoca dores nos músculos, nas articulações, tontura, fadiga, ansiedade e depressão

A nova Lei 15.176, de 2025, sancionada sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determina que quem têm fibromialgia passará a ser considerado pessoa
com deficiência (PcD) a partir de janeiro de 2026.

Com a nova lei, pessoas com fibromialgia passam a ter acesso a uma série de direitos garantidos às pessoas com deficiência em todo o país. Entre eles estão a reserva de cotas em concursos públicos e a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos.

Para ter acesso aos benefícios, será necessária uma avaliação que deve atestar a limitação funcional da pessoa em relação à sua participação em atividades cotidianas.

No Distrito Federal, o reconhecimento da fibromialgia como deficiência já era aplicado localmente. Agora, com a sanção da nova lei federal, o direito passa a valer em todo o território nacional, 180 dias após a publicação, em 2026.

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O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores musculares e articulares, além de sintomas como tontura, fadiga, ansiedade e depressão. Sua causa exata ainda não é conhecida.

Acredita-se que a doença esteja relacionada à chamada “sensibilização central”, uma disfunção no sistema nervoso em que os neurônios responsáveis pela dor tornam-se excessivamente sensíveis, amplificando os sinais dolorosos.

O tratamento para a síndrome está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo