Barraqueiros que trabalham na
Em um dos vídeos, um homem identificado como Eduardo afirma ter sido o primeiro a abordar o casal. Ele diz que explicou claramente que o aluguel das cadeiras custava R$ 80 e que o uso do guarda-sol estava condicionado ao consumo na barraca. Eduardo também negou que o episódio tenha tido motivação homofóbica.
Outro ambulante, Márcio Henrique, sustenta que a agressão física não partiu dos trabalhadores. Segundo ele, o casal estaria embriagado, consumindo whisky. “Quem agrediu primeiro foi o casal”, afirmou.
Uma mulher identificada como Vera relatou que a situação se agravou quando tentou acomodar uma família em um guarda-sol próximo ao casal. De acordo com ela, um dos turistas se levantou e ocupou a cadeira destinada à família, afirmando que ninguém sentaria à frente deles.
Vídeo: casal de turistas é agredido em Porto de Galinhas após cobrança abusiva de cadeiras
— Itatiaia (@itatiaia) December 29, 2025
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“A praia é pública, mas o serviço não é. Se a pessoa sentar na areia, ninguém cobra nada. Agora, se usar o guarda-sol e as cadeiras da barraca, precisa pagar”, disse um dos ambulantes, acrescentando que dependem da atividade para sobreviver.
Já um terceiro homem, identificado como Dinho, afirmou que, ao cobrar o valor do guarda-sol, ouviu o casal dizer que “não pagariam nada”. Segundo ele, um dos turistas teria dado um tapa no cardápio da barraca, o que levou a um empurrão. Em seguida, Dinho diz que foi imobilizado com um “mata-leão”. “Depois disso virou uma briga generalizada, mas não eram 30 pessoas, eram quatro”, afirmou.
No vídeo, um frequentador da praia, Guilherme, natural de Belo Horizonte, também se manifestou em defesa do local. Ele afirmou frequentar Porto de Galinhas há anos e disse nunca ter presenciado episódios semelhantes. “É um dos poucos lugares onde você pode deixar suas coisas na areia que ninguém mexe”, declarou.
Versão dos turistas e investigação
Já o casal de turistas, os empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, afirma que o valor combinado inicialmente para o aluguel das cadeiras foi de R$ 50, mas que, no momento do pagamento, o preço teria sido elevado para R$ 80. Segundo eles, ao questionarem a cobrança, foram agredidos por um grupo de ambulantes. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra parte da confusão.
Cleiton relatou que precisou realizar exames após as agressões e disse ter sofrido ferimentos no rosto e dores pelo corpo. O casal afirma que foi cercado por várias pessoas durante o ataque.
A Polícia Civil de Pernambuco informou que
A governadora Raquel Lyra repudiou a violência e afirmou que o estado não tolera agressões em áreas turísticas.
O casal publicou um vídeo nas redes sociais, nesse domingo (28), relatando as agressões
Repercussão nas redes
Nos comentários das publicações, internautas defenderam os turistas, e relataram experiências negativas, com cobranças consideradas abusivas e abordagens constrangedoras em praias da região.
O caso segue sob investigação.