O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na
A Petrobras obteve, na última segunda-feira (20), a licença do
Com o recurso, o MPF deseja impedir qualquer etapa de licenciamento ambiental pelo Ibama para os blocos arrematados até que sejam realizados estudos estratégicos e consultas obrigatórias. O órgão aponta a necessidade de Estudo de Impacto Climático (EIC), da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), além da
“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o MPF. Além da suspensão imediata, o MPF solicita que novos leilões não incluam blocos da Foz do Amazonas até decisão definitiva da ação.
O recurso apresentado pelo MPF aponta também que a ausência desses estudos na fase pré-licitatória viola princípios constitucionais e compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Acordo de Paris e diretrizes da CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos).
Segundo o órgão, caso o país mantenha a expansão da fronteira petrolífera sem cumprir o “dever de diligência reforçada” em áreas de alta sensibilidade, o
A Petrobras
A Petrobras informou que a sonda exploratória se encontra na região do bloco FZA-M-059 e a
De acordo com a companhia, a perfuração dessa fase inicial tem duração estimada em cinco meses. Nesse período, a empresa busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. “Não há produção de petróleo nessa fase”, disse a Petrobras em comunicado.
Com informações de CNN e Agência Brasil