O Itaú Unibanco afirmou que funcionários em home office,
Em publicação no Instagram, uma ex-funcionária criticou o ambiente de trabalho: “Saí do mesmo jeito que entrei. Entrei no Itaú com muita vontade de estar ali e saí do Itaú com muita vontade de sair dali”.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também questionou a falta de transparência do banco. Segundo a presidente Neiva Ribeiro, o número de desligamentos é desproporcional, principalmente diante do lucro de R$ 22,6 bilhões registrado pelo Itaú no primeiro semestre de 2025.
“Vamos nos reunir com esses trabalhadores nesta quinta-feira (11) para ouvi-los, prestar apoio e definir os próximos passos da mobilização. O Sindicato não aceitará que o Itaú use o teletrabalho como justificativa para demissões em massa”, disse Ribeiro, em nota divulgada.
O banco afirma que os desligamentos fazem parte de um processo de gestão responsável, voltado a preservar a cultura organizacional e a relação de confiança com clientes e colaboradores, e que não tem objetivo de reduzir o quadro de funcionários, mantendo contratações e reposições conforme necessidade de cada área.
Advogada trabalhista explica demissões do banco
Nessa quarta-feira (10) a advogada trabalhista Nayara Santos
Segundo ela, a empresa tem o chamado poder diretivo, que permite tomar decisões sobre organização, fiscalização e disciplina dos funcionários. Porém, explica que boas práticas recomendam políticas internas claras, feedbacks periódicos e oportunidade de melhoria.
(Sob supervisão de Marina Dias)