O quarto suspeito de envolvimento na
William Silva se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, acompanhado do advogado. O suspeito já tinha a prisão decretada e permaneceu preso.
A defesa de William enviou uma nota à CNN e afirmou que o homem colabora com a Justiça. Na casa dele, outra suspeita presa, identificada como Dahesly Oliveira Pires, teria buscado o fuzil utilizado na execução do ex-delegado.
Em diligências, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão neste mesmo imóvel e em outros endereços ligados ao homem, com o objetivo de descobrir por quem a casa foi alugada.
Com a prisão de William, sobe para três o número de suspeitos de participar da morte do ex-delegado presos. Ao todo, a Secretária de Segurança Pública de São Paulo identificou seis suspeitos de envolvimento na execução.
Morte do ex-delegado
A Secretaria de Segurança Pública informou, nesse sábado (20), que já identificou seis suspeitos de envolvimento na execução do ex-chefe da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes. Dos seis, quatro já estão presos.
Os dois primeiros suspeitos identificados foram Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Masquerano” no PCC.
Logo depois, a polícia identificou Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, que possui passagem criminal por tráfico de drogas. Ela prestou depoimento no DHPP e logo depois teve o pedido de prisão decretado.
Foi Dahesly, segundo os agentes, quem transportou um fuzil usado no crime de Praia Grande, no litoral, para Diadema, na Grande São Paulo.
Depois, a polícia descobriu Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, que teve a prisão temporária decretada nesta quinta-feira (18). Seria ele quem mandou e organizou o transporte do fuzil com Dahesly. Ele também é suspeito de ter dirigido anteriormente o carro que foi utilizado no crime.
“Azul” ou “Colorido”
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que não descarta a possibilidade de envolvimento no assassinato de um líder do PCC que recentemente foi solto do sistema prisional.
Fernando Gonçalves dos Santos, o “Azul” ou “Colorido”, é apontado como um líder da facção e responsável por coordenar o tráfico na Baixada Santista. Ele deixou há cerca de um mês a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
*Com informações da CNN
(Sob supervisão de Cândido Henrique Silva)