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Arrecadação de impostos e contribuições federais soma R$ 234 594 bilhões em junho

A alta real, descontada a inflação, é de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos havia somado R$ 220,019 bilhões

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234 594 bilhões em junho de 2025. De acordo com a Receita, este é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000.

Descontada a inflação, a arrecadação federal registrou um aumento real de 6,62% em relação a junho de 2024, quando foram arrecadados R$ 220,019 bilhões. Na comparação com maio de 2025, que teve um recolhimento de R$ 230,704 bilhões, houve crescimento real de 1,69%.

A Receita Federal ressaltou que o desempenho de junho de 2025 foi influenciado por fatores macroeconômicos que impactam diretamente a arrecadação, além do adiamento no pagamento de tributos por parte dos contribuintes do Rio Grande do Sul, devido às enchentes que atingiram o estado.

O órgão destacou ainda o aumento na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), resultado das elevações nas alíquotas estabelecidas por decretos presidenciais ao longo deste ano.

Também houve aumento na arrecadação do IRRF-Capital, favorecido pela alta da taxa Selic, que contribuiu para o melhor desempenho dos fundos e dos títulos de renda fixa.

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Acumulado do ano

Nos seis primeiros meses de 2025, a arrecadação federal somou R$ 1,425 trilhão. O montante representa um aumento real de 4,38% na comparação com o primeiro semestre de 2024, quando a arrecadação somou R$ 1,298 trilhão, a preços correntes.

Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação, além das receitas do IRRF-Capital, no primeiro trimestre de 2024, em decorrência da lei sobre a tributação de fundos de investimentos.

O Fisco também citou uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do crescimento da arrecadação com esse tributo nas importações e do desempenho das entidades financeiras. Houve ainda crescimento da arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do crescimento das taxas de câmbio e do aumento das alíquotas médias desses tributos.

Por fim, o resultado do primeiro semestre de 2025 teve influência da elevação da arrecadação da contribuição previdenciária em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha.

Fonte: Estadão Conteudo

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo